Na sociedade da informação surge uma nova forma de representação cartográfica, centrada no poder das informações
Por Antônio do Nascimento Júnior
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É preciso que os profissionais da educação estejam abertos para os novos conceitos e as novas formas de ensinar. É preciso sempre buscar o norte tecnológico para não ficarmos à deriva no mar do mundo cibernético, e atentos para não cair nos abismos da alienação desprezando assim elementos fundamentais, como são os aspectos filosóficos, políticos e epistemológicos da educação.
A realidade social tem sido progressivamente invadida pelo uso da informática, cada vez mais presente no cotidiano das nossas escolas, o que tem nos ajudado a realizar as nossas atividades diárias. Na sociedade da informação, como é compreendido o atual momento que vivemos, surge uma nova forma de representação cartográfica centrada no poder das informações, inserindo- se, deste modo, na modernidade atual um cabedal de ferramentas que possibilitam novas representações desse espaço.
O Google Earth oferece os meios para exibir dados geográficos a partir de uma ampla variedade de fontes juntas em um contexto geoespacial. Esses dados incluem imagens do mundo inteiro em diferentes resoluções, com uma grande quantidade de informação visual interpretável. Os alunos podem utilizá-lo para encontrar suas casas, escolas e outros locais que lhes são familiares. Eles podem fazer inferências, comparando lugares familiares com outros locais, além de poder criar e exibir seus próprios dados. Os alunos podem aprender sobre o mundo por meio de camadas ricas de dados mapeáveis oferecidos pelo servidor do Google, além de uma grande quantidade de conteúdo de terceiros.
Por Antônio do Nascimento Júnior, Professor Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), especialista em Mídias pela Universidade Federal do Ceará - UFC/Virtual (em curso), Mestre em Gestão e Auditoria Ambiental pela Universidade de León/Espanha.
Matéria publicada em: Revista Geografia - Pedagogia 2.0