quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sugestões para sala de aula - A Ciência dos lugares decifrada pelo Google Earth


Na sociedade da informação surge uma nova forma de representação cartográfica, centrada no poder das informações

Por Antônio do Nascimento Júnior

Google Earth
No site do Google Earth, além de todas as possibilidades de uso e geração de mapas e análise de paisagens, também é possível localizar tutoriais voltados para a área educacional. Em www.google.com/educators/geo.html você encontra o link para Classroom ideas (sugestões de uso em sala de aula), onde, por exemplo, encontra um link para visualização de locais onde houver terremotos na semana anterior ( http://earthquakes.tafoni.net/). (material visualizado em março/2011)
Com o objetivo de ampliar a reflexão sobre as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como recursos educacionais práticos para professores de Geografia, vamos abordar novas estratégias metodológicas para o ensino da disciplina. Emerge o peso da responsabilidade pelo bom andamento das atividades e pela própria reflexão crítica dos rumos que os projetos educacionais devem ser trabalhados. A educação contemporânea se insere numa realidade tecnológica que caminha numa velocidade estonteante. A Sociedade da Informação dispõe de redes digitais de serviços integrados que conectam, ao mesmo tempo, diversos equipamentos eletrônicos que permitem interagir dados, texto, imagens e som. Esses avanços tecnológicos trouxeram um leque de possibilidades para serem utilizados no âmbito educacional.
É preciso que os profissionais da educação estejam abertos para os novos conceitos e as novas formas de ensinar. É preciso sempre buscar o norte tecnológico para não ficarmos à deriva no mar do mundo cibernético, e atentos para não cair nos abismos da alienação desprezando assim elementos fundamentais, como são os aspectos filosóficos, políticos e epistemológicos da educação.
A realidade social tem sido progressivamente invadida pelo uso da informática, cada vez mais presente no cotidiano das nossas escolas, o que tem nos ajudado a realizar as nossas atividades diárias. Na sociedade da informação, como é compreendido o atual momento que vivemos, surge uma nova forma de representação cartográfica centrada no poder das informações, inserindo- se, deste modo, na modernidade atual um cabedal de ferramentas que possibilitam novas representações desse espaço.


Como nos revela Sandra Lencioni, professora titular da USP, "a nova representação cartográfica é fisicamente dinâmica. Numa tela do computador, a imagem do mundo pode girar e a escala se contrair ou se expandir em questão de segundos. O universo passa a ser visto em todas as escalas possíveis, não mais por aqueles que fazem o mapa, mas também pelos usuários. Pode-se passar de um tipo de representação a um outro em questão de segundos. Passar de uma carta geológica a uma carta de clima. Pode-se passar de uma carta regional a uma nacional com muita rapidez, embora a duração da representação não seja permanente, salvo se for impressa em papel ou em camiseta."

O Google Earth oferece os meios para exibir dados geográficos a partir de uma ampla variedade de fontes juntas em um contexto geoespacial. Esses dados incluem imagens do mundo inteiro em diferentes resoluções, com uma grande quantidade de informação visual interpretável. Os alunos podem utilizá-lo para encontrar suas casas, escolas e outros locais que lhes são familiares. Eles podem fazer inferências, comparando lugares familiares com outros locais, além de poder criar e exibir seus próprios dados. Os alunos podem aprender sobre o mundo por meio de camadas ricas de dados mapeáveis oferecidos pelo servidor do Google, além de uma grande quantidade de conteúdo de terceiros.

Por Antônio do Nascimento Júnior, Professor Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), especialista em Mídias pela Universidade Federal do Ceará - UFC/Virtual (em curso), Mestre em Gestão e Auditoria Ambiental pela Universidade de León/Espanha.

Matéria publicada em:  Revista Geografia  - Pedagogia 2.0

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Santa Catarina é o 21º estado brasileiro em investimentos em educação

"Santa Catarina é o 21º estado brasileiro em investimentos em educação. É o que aponta o estudo "De olho nas metas - 2010", do movimento Todos pela Educação, divulgado na semana passada. Os dados são referentes a 2009 e mostram que o estado gastou R$ 2.052,57 com cada estudante da educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio) da rede pública. O valor é obtido com a soma de gastos com salários de professores, manutenção de escolas e todo o custeio de matérias dos colégios.

A unidade que mais investe é o Distrito Federal (R$ 4.834,43), cujos estudantes custam mais que o dobro que os alunos catarinenses. Santa Catarina fica à frente de Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará, Amazonas, Paraíba e Bahia, estado que menos investe apenas R$ 1.766,94. O estado também fica atrás da média de gastos nacional, que é de R$ 2.948,00."

                                                                                                  
Fonte Apufsc, boletim 738  / 08 de Dezembro de 2010

Publicação em http://www.acp-prof.com.br/not_sc_ranking.php

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Talvez assim o governo entenda. E pague o piso os professores!

Um professor de Libras traduziu ao Secretário Regional, Carlos Colatto, e aos demais presentes ao ato de protesto, ontem em frente à Secretaria Regional, o que um professor portador de deficiência auditiva acha do não - pagamento do piso nacional aos professores. O inesperado "pronunciamento" não apenas ilustra a que ponto chegamos na área da educação, como serve de alerta ao governo e ao próprio Governador Colombo: mesmo professores da educação especial, tida como uma espécie de "menina dos olhos" de todas as secretarias e órgãos ligados à educação, andam profundamente indignados com o que está acontecendo em Santa Catarina.
Um dos estados "mais ricos" em renda per capita do país é governado de forma a ter que pedir ajuda financeira ao governo federal para... pagar salários de professores. Isso aí, antigamente - antes de surgir o tal planejamento de compromissos financeiros, era chamado de um planejamento "pai d´égua"! Uma vergonha mundial! Com todo o respeito ao Piauí, Santa Catarina deveria mudar seu nome e ser o Piauí do Sul...
Em tempo: O professor da foto aproveitou o embalo e denuciou as precárias condições de trabalho na Educação especial. E não foi só ele: Outros professores, de Apae´s da região, que estavam presentes ao protesto endossaram o protesto do professor.

Fonte: Coluna Cobras e Lagartos / Romeu Scirea Filho
Diário Folha Regional - Xanxerê / SC